Ministros e comandantes das Forças Armadas defenderam maior investimento no setor de defesa em audiência na Câmara.

O ministro da Defesa, José Múcio Monteiro, afirmou nesta 4ª feira (17.mai.2023) que a “atividade político-partidária anda longe dos quartéis” no Brasil. Múcio compareceu nesta manhã à reunião da Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional da Câmara para falar das prioridades do ministério em 2023.

“A atividade político-partidária anda longe dos quartéis, como deve ser. Nossos militares possuem elevado grau de disciplina. Têm comandantes competentes e comprometidos que lideram com responsabilidade seus subordinados […] O Ministério da Defesa pertence ao Brasil”, declarou.

Também participaram da audiência com deputados nesta 4ª feira os comandantes da Marinha, almirante de esquadra Marcos Sampaio Olsen; do Exército, general Tomás Ribeiro Paiva; e da Aeronáutica, tenente-brigadeiro do ar Marcelo Kanitz Damasceno. Na reunião, Múcio defendeu investimentos em segurança e defesa. “Precisamos equilibrar investimentos em defesa para que possamos atingir níveis compatíveis com nossa dimensão territorial e com a estatura geopolítica do Brasil”, disse.

Segundo o ministro, países que entendem a relevância do setor para o desenvolvimento nacional investem cerca de 2% de seu PIB (Produto Interno Bruto) em defesa. “Nosso país ainda está bem aquém desse patamar, temos ampla margem para crescimento.”.

O comandante da Marinha, Marcos Sampaio Olsen, também cobrou na audiência maior previsibilidade orçamentária em sua apresentação sobre as entregas e projetos estratégicos da força naval. “Investimentos em defesa são investimentos caros de muito longo prazo e isso exige, além de orçamento, previsibilidade orçamentária […] É perfeitamente viável nós compatibilizarmos defesa com geração de emprego, distribuição de renda, vida digna, prosperidade e progresso”, disse Olsen.

Poder 360



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