Vice-presidente defendeu aprovação dos principais projetos da área econômica no 1º ano de governo.

O vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin (PSB), disse nesta 4ª feira (17.mai.2023) ser preciso aprovar um pedido de urgência para a votação da reforma tributária na Câmara dos Deputados. “Estou otimista. Acho que o projeto da reforma está maduro e bem discutido. A reforma precisa ser aprovada neste 1º ano, ou então, passou. É agora que tem de votar. Não é uma proposta perfeita, mas vai ajudar muito e trazer eficiência econômica. A mudança trará simplificação e ajudará nas exportações”, afirmou Alckmin.

A declaração foi feita na manhã desta 4ª feira (17.mai) durante lançamento da 1ª edição do Fórum de Competitividade, que visa traçar estratégias em favor do desenvolvimento social e econômico do país. O evento foi realizado pelo MBC (Movimento Brasil Competitivo) e pela FPBC (Frente Parlamentar pelo Brasil Competitivo). O presidente interino falou sobre a importância da agenda econômica e informou que o MDIC abriu uma consulta pública sobre competitividade para ouvir propostas e problemáticas enfrentadas por setores como da indústria, do comércio e do agronegócio.

“E nisso chama atenção a complexidade do sistema tributário. Temos um curso muito alto para o pagamento de impostos, e com isso, a insegurança jurídica é enorme”, acrescentou Alckmin. Alckmin também destacou a importância do projeto de ancoragem fiscal, que será debatido no Congresso. “Esta também é uma proposta importante. A inflação também está em queda, atualmente eme 4,12% ao ano, mas temos expectativa que baixe para 4%. Isso deve levar à redução de juros”, disse.

Além da necessidade de aprovação dos projetos econômicos do governo, Alckmin afirmou que é necessário agir “nas causas do baixo desenvolvimento” do Brasil.

“Se agirmos, vamos ajudar a resolver essa questão e ter um crescimento sustentável mais forte. O estudo do MDC indicou que um dos problemas é o custo [de vida] no Brasil. Não há só um, mas uma série de fatos que fez o Brasil ser mais caro antes de se tornar rico”, afirmou. Com a viagem do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ao Japão na manhã desta 4ª (17.mai), Alckmin assumiu como presidente da República interino.

Ao citar a ida do petista ao país asiático para a cúpula do G7, Alckmin confirmou que o Brasil sediará do G20 em 2024 – conforme anunciado pelo governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro (PL), em 9 de maio. “Queremos que o Brasil cresça, tenha renda e melhore a vida das pessoas”, falou.

Poder 360