Gozando de sua liberdade condicional, Bruno Fernandes, o goleiro Bruno, pode parar novamente na cadeia. O mandante do assassinato de Eliza Samudio contraiu uma nova dívida de pensão alimentícia para o filho Bruninho Samudio, num total de cerca de R$ 11 mil .

Em dezembro, Bruno depositou em juízo R$ 90 mil referentes aos meses em atraso, de outubro de 2020 a outubro de 2022. De lá para cá, nenhum depósito foi feito por Bruno, que deve pagar, de acordo com a Justiça, dois salários mínimos (R$ 2.604,00) por mês ao filho de Eliza. O que não vem acontecendo.


Um pedido de prisão está sendo expedido contra o goleiro, que pode voltar a dormir na prisão caso não efetue o depósito.

Pedido de DNA

Esta semana, o advogado de Bruno entrou com um pedido no Tribunal de Justiça do Mato Grosso do Sul para que seja feito um teste de DNA. Ele quer comprovar a paternidade de Bruninho. Na realidade, Bruno tenta se desvencilhar de uma sentença judicial que o condenou a pagar R$ 650 mil de indenização para o garoto pelo assassinato de sua mãe, independentemente do grau de parentesco com o criminoso.

Durante o processo e julgamento pelo homicídio triplamente qualificado, pelo qual foi condenado, Bruno assumiu a paternidade de Bruninho diante de uma juíza, que sentenciou a paternidade presumida após o goleiro admitir que havia 99,9% de chances de ele ser o pai do filho de Eliza.

Posteriormente, em novo pedido de teste, o menino, então com 8 anos, teve material colhido, mas Bruno se recusou a fazer. Ele se recusaria mais duas vezes. Uma antes dessa e outra depois. A primeira vez, o pedido partiu da própria Eliza. A modelo queria porque queria fazer o teste e provar que ele era o pai de seu bebê.

Bruno então aceitou pagar a passagem para que Eliza, que estava em São Paulo com a criança, fosse para o Rio de Janeiro porque ele havia concordado em investigar a paternidade do garoto. O que aconteceu depois está nos autos do assassinato, nas reportagens e nos livros.

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