Movimento afirma que as áreas serão deixadas assim que o Ministério do Desenvolvimento cumprir as medidas prometidas.
O MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra) entrou em acordo com entidades do governo e decidiu desocupar as sedes do Embrapa (Empresa Brasileira de Pesquisa e Agropecuária), em Pernambuco, e da empresa produtora de papel e celulose Suzano, no Espírito Santo.
O movimento afirma que as áreas serão desocupadas “após providências” do Ministério do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar.
O governo federal se comprometeu a tomar medidas para assentar as famílias que estão nas áreas da Embrapa e da Suzano.
O MST diz que as famílias sairão das áreas ocupadas quando o governo autorizar a vistoria de 5 áreas em Petrolina, no interior de Pernambuco, e criar uma mesa de negociação entre MST, Suzano, governo federal e governo do Espírito Santo. Segundo o movimento, o grupo fará assembleias e sairá das áreas assim que o ministro do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar, Paulo Teixeira, anunciar as medidas. A fazenda da Suzano, em Aracruz, no Espírito Santo, foi ocupada na 2ª feira (17.abr.2023) por cerca de 200 famílias. A sede da Embrapa, em Petrolina, no interior de Pernambuco, foi invadida no domingo (16.abr) por cerca de 600 famílias. .
O grupo invadiu diversas propriedades desde o começo de abril, na tentativa de dialogar com o governo. Além da regularização dos assentamentos, o grupo também pediu a nomeação de novos superintendentes do Incra (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária). Até o momento, o governo já nomeou 8 novos superintendentes. No entanto, 7 Estados ainda estão sem nomeações: Rondônia, Roraima, Alagoas, Tocantins, Amazonas e Amapá e Minas Gerais. Segundo o MST, o Ministério do Desenvolvimento Agrário e a Secretaria Geral da Presidência afirmaram que irão lançar em maio um plano de Reforma Agrária com medidas, metas e um cronograma.
Créditos- Poder 360