Primo do atual presidente da Câmara dos Deputados, César de Lira ocupa o cargo desde 2017


O superintendente do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) em Alagoas, César de Lima, criticou a postura adotada nas últimas semanas pelo Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST). Ele alega que se tornou alvo do grupo invasor por ser um profissional da agropecuária.

“O MST cismou comigo porque sou agropecuarista”, disse Lima em entrevista à revista Veja. “Eles ainda estão no clima de polarização das eleições”, prosseguiu o superintendente do Incra no Estado nordestino. Primo do atual presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), César de Lima ocupa a função desde 2017.

A declaração de César de Lima ocorre dias depois de o MST invadir a sede do Incra de Alagoas, que fica na capital Maceió. Conforme registou Oestemilitantes do grupo chegaram a invadir bases do Incra no Distrito Federal e em ao menos outros quatro Estados: Ceará, Mato Grosso do Sul, Rio Grande do Norte e Santa Catarina.

Depois da série de invasões, o governo federal decidiu trocar ao menos sete superintendentes do Incra. Na lista de trocas estão Ceará, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Paraná, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul. Por ora, César de Lira seguiu no comando do instituto em Alagoas.

Créditos- Revista Oeste

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