Ministro disse que colocar texto contrário ao projeto no buscador da plataforma pode configurar “práticas abusivas”.
Em seu perfil do Twitter, o ministro respondeu ao perfil Sleeping Giants Brasil, que compartilhou um print da página principal do Google, onde há divulgação do texto da bigh tech contra o projeto: “O PL das fake news pode piorar sua internet”. O perfil também afirmou que o Twitter estaria retirando usuários do ar para “atrapalhar”.
No buscador do Google, quem clicar na frase é redirecionado para um texto contrário à proposta em tramitação na Câmara dos Deputados. A postagem compartilhada por Dino afirma que “as big techs estão com medo de perder suas fortunas ganhas em cima das vidas devastadas das nossas crianças, e estão usando de tudo para tentar barrar o PL”.
Companhias de tecnologia já se manifestaram contra a proposta, inclusive sobre o ponto que determina a remuneração de veículos de jornalismo com mais de 2 anos de existência pelo conteúdo produzido.
O diretor de Relações Governamentais e Políticas Públicas do Google Brasil, Marcelo Lacerda, definiu a proposta como vaga por não explicitar o que seria uma fake news. Em texto, a empresa ainda afirma que o projeto de lei protege quem produz desinformação, além de ameaçar a liberdade de expressão. A companhia também pediu mais debate sobre o tema antes da tomada de decisões precipitadas.
Já a Meta, proprietária do Facebook e do Instagram, diz que a não definição do que é conteúdo jornalístico pode dar mais poder a “pessoas mal intencionadas”. Em seu perfil no Twitter, o ministro-chefe da Secretaria de Comunicação Social da Presidência, Paulo Pimenta, questiona se “é aceitável que uma empresa que controla 96% das buscas no Brasil utilize sua plataforma para defender seus próprios interesses”.
Poder 360