Grupo palestino Jihad Islâmica disse que 3 de seus líderes foram mortos; outras 20 pessoas ficaram feridas .
Uma série de bombardeios de Israel na Faixa de Gaza causou a morte de 13 pessoas e deixou ao menos outras 20 feridas na madrugada desta 3ª feira (9.mai.2023). Entre os mortos, estão 4 crianças e 3 lideranças do Jihad Islâmica: o líder sênior do grupo palestino, Tarek Az Aldin, o comandante Khalil Bahitini e o secretário-geral do conselho militar, Jahed Ahnam. Segundo o grupo palestino, as esposas e filhos dos comandantes também foram mortos.
Os ataques começaram às 2h desta 3ª feira (9.mai), no horário local, 20h de 2ª feira (8.mai) em Brasília, e duraram quase duas horas. .
As explosões atingiram apartamentos residenciais e casas da região. As informações são do canal Al Jazeera e da agência Anadolu Agency.
Em comunicado, o porta-voz da Jihad Islâmica, Tariq Silmi, disse que “todas as opções e cenários estão abertos às forças de resistência em resposta aos crimes das forças de ocupação“. Afirmou ainda que as mortes dos líderes “serão vingadas”. As Forças de Defesa de Israel confirmaram as mortes dos líderes do Jihad Islâmica pelo Twitter e disseram que a Operação Escudo e Flecha tinha os 3 como alvo.
Sobre os ataques, o ministro da Defesa de Israel, Yoav Gallant, disse em sua conta na rede social que o país conduziu “uma operação precisa contra a liderança da organização terrorista Jihad Islâmica em Gaza”.
“Israel busca estabilidade, enquanto o grupo terrorista financiado pelo Irã lança ataques. Ao mesmo tempo, prejudica seu próprio povo –os moradores de Gaza. O Estado de Israel não tolerará bombardeios, terrorismo ou qualquer ameaça à soberania de nosso Estado e à segurança de nossos cidadãos. Nossas forças de segurança estão preparadas para defender todas as frentes”, afirmou.
Poder 360