Para a oposição do Senado, há também 2 vagas voltadas ao PL e ao Novo, com o mesmo número de suplentes. Nesse caso, o PL assumirá as 4 cadeiras, já que, ao interpretar as normas de distribuição de lugares na CPI, Pacheco entendeu que o Novo não cumpre os requisitos para ter espaço no colegiado. Assim, o único senador do partido, Eduardo Girão (Novo-CE), ficou alijado de participar. Girão ficou conhecido quando na CPI da Covid focou em responsabilizar governadores por supostos desvios de verbas públicas para o combate ao novo coronavírus ainda que o STF (Supremo Tribunal Federal) tivesse decidido que investigações parlamentares do tipo ficariam a cargo das assembleias estaduais.
MANOBRAS GOVERNISTAS Como adiantou o Poder360 na última semana, a CPI do 8 de Janeiro minou a oposição com perfil bolsonarista ao priorizar blocos e partidos com vieses governista e moderado. Legenda de Lula, contudo, o PT soma no máximo 5 cadeiras. O PSD de Gilberto Kassab e o União Brasil de Luciano Bivar são as siglas com mais espaço na comissão. A presidência deve ser entregue a Arthur Maia (União Brasil-BA), e a relatoria a Eduardo Braga (MDB-AM). O martelo, porém, ainda não foi batido. Com a SGM do Congresso, este jornal digital apurou que Pacheco aguarda as indicações de metade da comissão mais 1, ou seja, de 17 congressistas para que haja designação e posterior instalação de fato da CPI. O rito é o adotado regimentalmente.
O 1º passo foi dado no mês passado, quando o senador eleito por Minas Gerais leu o requerimento de criação da CPI do 8 de Janeiro.
Até a publicação desta reportagem, apenas 4 nomes haviam sido formalmente indicados. Ao Poder360, contudo, o líder do PSD na Câmara, Antônio Brito (BA), e a ex-líder do Psol na Casa Baixa, Sâmia Bomfim (SP), afirmaram que as escolhas de cada legenda foram realizadas.
Poder 360