Apoio do presidente é menor do que o de Dilma no Impeachment e do tamanho da oposição de Bolsonaro, diz vice da Câmara.

O presidente interino da Câmara dos Deputados, Marcos Pereira (Republicanos-SP), disse, em entrevista ao Poder360, que o governo tem uma “base mínima” e que não consegue aprovar pautas de esquerda. Ele citou as tentativas do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) de mudar o marco do saneamento e a reversão da privatização da Eletrobras como exemplos de temas que não devem evoluir.

“O Governo teve 136 votos na proposta de urgência e também no mérito [da votação que derrubou trechos do decreto do saneamento]. Essa é a base mínima, um voto a menos do que Dilma [Rousseff] teve no impeachment“, disse.

Pereira também defendeu o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto. Disse que os juros estão altos, mas que isso é um fenômeno mundial. E afirmou ser preciso evitar a repetição de uma política semelhante à que foi aplicada pela ex-presidente Dilma. Citou a redução de juros de 2011 a 2013, que chamou de “artificial”. “Será que a esquerda quer errar de novo? Parece que não tem sensibilidade“, disse.

Ainda assim, afirmou que pautas econômicas, como a nova regra fiscal e a reforma tributária, são “pautas de Estado”. A 1ª, deve ser aprovada em maio na Câmara e, em junho, no Senado. A 2ª virá com ou sem a ajuda do governo.

Sobre o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), disse que o que tem ouvido nos círuclos políticos e jurídicos é de que esteja inelegível em 2026. Por isso, defende o apoio da direita a um candidato de centro. “O que ouço é que tem muitos processos com muitas evidências. Acho que ele terá dificuldade. Deve ficar inelegível“, disse.

Ainda assim, afirmou que pautas econômicas, como a nova regra fiscal e a reforma tributária, são “pautas de Estado”. A 1ª, deve ser aprovada em maio na Câmara e, em junho, no Senado. A 2ª virá com ou sem a ajuda do governo.

Sobre o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), disse que o que tem ouvido nos círuclos políticos e jurídicos é de que esteja inelegível em 2026. Por isso, defende o apoio da direita a um candidato de centro. “O que ouço é que tem muitos processos com muitas evidências. Acho que ele terá dificuldade. Deve ficar inelegível“, disse.

Marcos Pereira tem 51 anos e está em seu 2º mandato como deputado federal. É presidente do Republicanos desde 2011. Foi ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio no governo de Michel Temer (MDB). É o 1º vice-presidente da Câmara dos Deputados e bispo licenciado da Igreja Universal.

Poder 360



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