Deputada federal comentou sobre a possibilidade de perder seu mandato e disse apoiar manifestações contra decisões da Corte Eleitoral: ‘Sensação de injustiça’
A deputada federal Carla Zambelli (PL-SP) admitiu estar preocupada com a possível cassação de seu mandato. Em vídeo publicado nas redes sociais na noite da segunda-feira, 29, a parlamentar comentava sobre uma reportagem jornalística que dizia ser dada como “certa” pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) a perda do seu mandato, quando desabafou: “É lógico que a gente se preocupa, você é a próxima a ser cassada, é dado como certo”, disse a parlamentar. Apesar do temor, Zambelli fez uma reflexão e assegurou confiar em Deus. “O que tiver que ser, Deus permitirá ou não permitirá”, continuou, analisando os cenários. ” Se ele permitir que aconteça a minha cassação, é por algum motivo. Por outro lado, é interessante que na quinta-feira fiz um vídeo dizendo que a próxima seria eu”, completou. Em outro momento do vídeo, Carla Zambelli voltou a reafirmar seu apoio ao ex-presidente Jair Bolsonaro, apesar de também admitir não concordar com tudo. “Sempre estarei ao lado do Bolsonaro, apesar de algumas vezes não concordar, assim como não concordo com meu marido, meu filho, meus pais. Posso discordar dele em uma ou outra coisa, mas sempre vou estar ao lado dele, apoiando. Vou ser a fiel escudeira dele”, concluiu.
Adiante, a deputada federal questionou os seguidores se eles sairão às ruas em protesto pela cassação de seu mandato, voltando a defender que o mesmo seja feito em defesa de Deltan Dallagnol, que foi julgado pela Corte Eleitoral e perdeu o mandato parlamentar no início do mês. “Continuo achando que deveríamos sair às ruas, mas também continuo respeitando ao máximo as pessoas que não querem sair, que acham que não é hora ou acham que o Deltan não merece. (…) Confio no Bolsonaro quando ele diz que agora não é o momento [de manifestação], mas fica uma sensação de injustiça muito grande, porque não acho que o Deltan mereça ser cassado. Assim como eu não mereço ser cassada, o Nikolas [Ferreira] não merece, e como o presidente Bolsonaro não deveria ficar inelegível”, concluiu, reforçando o convite para os atos pró-Dallagnol. “A história pode ser mudada de acordo com a ação de cada um de vocês”, finalizou.
Jovem Pan