Ex-presidente do PTB foi preso a mando do Supremo Tribunal Federal

Na tarde da quinta-feira 1°, o deputado federal Marcelo Crivella (Republicanos-RJ) fez um “apelo humanitário” em nome de Roberto Jefferson, ex-presidente do PTB, por questões de saúde. Isso porque a defesa de Jefferson entrou com um pedido no Supremo Tribunal Federal (STF) para transferir seu cliente do ambulatório do Complexo Prisional de Gericinó, em Bangu, na zona oeste do Rio, para um hospital particular.

A Oeste, a filha de Jefferson, Cristiane Brasil, disse que o estado de saúde do pai é delicado. “Está pele e osso”, relatou. “Há suspeita grave de recidiva de câncer. Ele desenvolveu anorexia grave no período de isolamento. Não consegue se alimentar e está no ambulatório do presídio, sem condições de ser tratado. Emagreceu demais e não consegue se alimentar. Clamamos para que ele vá para o hospital.”

Segundo Cristiane, o médico de seu pai esteve no presídio há um mês e pediu uma série de exames, em razão do estado de saúde debilitado. “Os pedidos para que ele fosse transferido para a realização imediata desses exames, até o momento, foram negados pela Justiça”, afirmou a ex-deputada. “Novos pedidos foram feitos diante da gravidade do quadro.”

Prisão de Roberto Jefferson

Às vésperas do segundo turno da eleição presidencial, Roberto Jefferson se entregou à Polícia Federal, depois de reagir à bala contra agentes da Polícia Federal que foram prendê-lo por determinação do ministro Alexandre de Moraes. O STF havia determinado a volta de Jefferson para o regime fechado, por supostas violações a medidas restritivas que tinha de cumprir, enquanto esteve detido em prisão domiciliar.

Naquele ano, Jefferson foi enquadrado no inquérito que apura a atuação de uma suposta milícia digital na internet.

Revista Oeste