Vice-presidente participou de apresentação mensal de resultados da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea)
O vice-presidente, Geraldo Alckmin, disse nesta terça-feira (6) que o incentivo do governo à indústria automobilística é parte de um “pacote” da gestão federal para fortalecer o mercado interno do país.
“O foco é exatamente esse, estamos procurando fortalecer o mercado interno. O presidente Lula fez a valorização do salário mínimo, as famílias de menor renda tiveram a isenção do imposto de renda, tivemos o lançamento do novo Minha Casa, Minha Vida, que vai gerar bastante emprego”, enumerou.
Alckmin participou de apresentação mensal de resultados da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea). Entre os números, foi divulgado que a produção de veículos subiu 10,7% nos últimos 12 meses.
Durante sua fala, o vice-presidente também detalhou as cifras destinadas ao programa. Ao todo, o gasto será de R$ 1,5 bilhão: R$ 700 milhões serão direcionadas a caminhões; R$ 500 milhões a carros; e R$ 300 milhões a ônibus.
Ele também voltou a dizer que o programa é “inteligente”, já que leva em consideração fatores sociais, ambientais e a densidade industrial.
“Há o social, em que o crédito tributário leva em consideração o carro de acesso: quanto mais barato o carro, maior o desconto. Em segundo, há a questão ambiental: quanto melhor a eficiência energética, menos polui, maior o desconto. E tem a densidade industrial, ou seja o maior número de componentes nacionais”, concluiu.
O governo federal publicou nesta terça-feira a medida provisória que cria faixas de descontos para veículos populares conforme critérios de sustentabilidade econômica, ambiental e nacionalidade.
Os descontos para os carros populares vão de R$ 2 mil até R$ 8 mil. O decreto está publicado no Diário Oficial da União (DOU).
CNN