Educação apresentou o maior aumento acumulado no ano
O Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) mostra que os primeiros cinco meses do governo Lula resultaram em 3% de inflação acumulada. Responsável pelo indicador, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou o dado nesta quarta-feira, 7.
De acordo com os dados do IBGE, a educação apresentou o maior aumento. No começo do governo Lula, a inflação sobre esse setor se aproximou de 7%. O segmento alimentação e bebidas, item com maior peso no bolso do brasileiro, teve alta de 1,7%.
Não houve queda nos preços médios em nenhum dos grandes setores analisados pela pesquisa, no acumulado de janeiro a maio. A menor variação ficou para artigos de residência (0,5%), segmento que abrange móveis e eletrodomésticos.
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Contudo, habitação, por exemplo, subiu 2,9%. A alta desse segmento ficou encostada com o setor de transportes (3%). Já os custos com saúde subiram, em média, 4,75%, no acumulado de janeiro a maio. Por fim, vestuário e comunicação subiram 1% e 3,9%, respectivamente.
O governo Lula e a inflação em maio
A variação mensal do IPCA em maio ficou em 0,2%. O dado mostra que a alta dos preços está perdendo força. Contudo, em apenas dois dos dez setores analisados houve redução de preços: artigos de residência e transportes, com -0,2% e -0,5%, respectivamente.
Saúde teve a maior elevação mensal: quase 1%. Na sequência, os setores de habitação e despesas aparecem praticamente empatados na casa de 0,6%. O custo do vestuário subiu 0,5%.
A desaceleração do índice em maio também foi influenciada pelo resultado do grupo de alimentação e bebidas, que passou de 0,71% em abril para 0,16% em maio, disse André Almeida, analista da pesquisa realizada pelo IBGE.
A abrangência do IPCA
“O IPCA abrange as famílias com rendimentos de um a 40 salários mínimos”, informa o IBGE. O órgão divulga os resultados mensalmente. Desse modo, com ele é possível mensurar a variação dos resultados que o governo Lula tem colhido quanto à inflação.
Revista Oeste