Colegiado pretende dar mais transparência à liberação de recursos

O Senado iniciou nesta quarta-feira, 6, a comissão parlamentar de inquérito (CPI) que pode revelar a “caixa preta” das ONGs que atuam na Amazônia. A oposição ao governo Lula tem maioria.

Por ora, a CPI vai atuar em duas frentes: dar maior transparência ao Fundo Amazônia e às verbas que mantêm as organizações, além de detalhar como recursos arrecadados em nome da Amazônia são usados.

Valério ressaltou o “aparelhamento” de ONGs e a defesa da soberania nacional. “Esta CPI não é para demonizar ONGs”, disse Valério. “Queremos satisfazer os amazônidas que não aguentam mais ONGs prestando um desserviço ao país. Vamos atrás de ONGs que pegam dinheiro em nome da Amazônia e que não devolvem nada que presta em troca.”

Já no primeiro dia, representantes de povos indígenas e de ONGs, entre elas, Greeanpeace e WWF Brasil, estiveram na CPI das ONGs da Amazônia. Também participaram os senadores Eliziane Gama (PSD-MA) e Jaques Wagner (PT-BA).

Definiu-se o comando da CPI das ONGs da seguinte maneira:

  • Presidente: senador Plínio Valério (PSDB-AM);
  • Vice-presidente: Jaime Bagattoli (PL-RO);
  • Relator: senador Márcio Bittar (União Brasil-AC).

A composição geral:

  • Confúcio Moura (MDB-RO);
  • Marcio Bittar (União Brasil-AC);
  • Styvenson Valentim (Podemos-RN);
  • Plínio Valério (PSDB-AM);
  • Zenaide Maia (PSD-RN);
  • Lucas Barreto (PSD-AP);
  • Beto Faro (PT-PA);
  • Chico Rodrigues (PSB-RR);
  • Jaime Bagattoli (PL-RO);
  • Zequinha Marinho (Podemos-PA);
  • Dr. Hiran (PP-RR).


Revista oeste



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