Bate-boca gerou quase 4 milhões de visualizações e dominou os assuntos em alta nos últimos dias.

O governador do Rio Grande do Sul Eduardo Leite (PSDB) e o ex-deputado federal Jean Wyllys discutiram no Twitter na última sexta-feira (14) após o g1 ter publicado uma notícia de que o estado vai manter as escolas cívico-militares.

O bate-boca gerou quase 4 milhões de visualizações e dominou os assuntos em alta no dia nos últimos dias.

Qual o motivo da discussão?

Eduardo Leite publicou em seu perfil no Twitter um print da reportagem do g1 e disse que o governo do Rio Grande do Sul iria manter as escolas cívico-militares. Atualmente, há 18 instituições estaduais nesse modelo.

Como começou a discussão?

Jean Wyllys fez uma publicação em resposta a de Leite, acompanhada de um print da postagem do governador, criticando a medida, mas, principalmente, o fato da decisão ter partido de um político assumidamente gay.

Leite foi o primeiro presidenciável a admitir publicamente sua homossexualidade. Isso ocorreu em 2021, durante entrevista a Pedro Bial.

Para tentar explicar a razão do governador gaúcho ter mantido as escolas cívico-militares, disse que se tratava de "homofobia internalizada".

"Que governadores heteros de direita e extrema-direita fizessem isso já era esperado. Mas de um gay…? Se bem que gays com homofobia internalizada em geral desenvolvem libido e fetiches em relação ao autoritarismo e aos uniformes; se for branco e rico então… Tá feio, bee!", diz o tweet.

Como o governador do RS reagiu?

Leite chamou Wyllys de "ignorante", pois sua fala "em nada contribui para construir uma sociedade com mais respeito e tolerância"


G1


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