Saulo Moura da Cunha ocupava o cargo na Agência Brasileira de Inteligência no dia dos atos extremistas .

A CPMI (Comissão Parlamentar Mista de Inquérito) do 8 de Janeiro retoma os trabalhos nesta 3ª feira (1º.ago.2023) com o depoimento do ex-diretor-adjunto da Abin (Agência Brasileira de Inteligência) Saulo Moura da Cunha. Cunha foi alvo de 5 requerimentos de convocação. Ele ocupava o cargo na Abin no dia dos atos extremistas. Assumiu a direção da agência em janeiro deste ano até que o novo diretor-geral do órgão fosse aprovado em sabatina no Senado. Cunha deixou a função em 2 de março. Depois, assumiu o cargo de chefe da Assessoria Especial de Planejamento e Assuntos Estratégicos do GSI (Gabinete de Segurança Institucional), em 13 de abril.

Poucos dias depois de sua nomeação, em 19 de abril, foram reveladas imagens das câmeras de segurança do Palácio do Planalto no 8 de Janeiro mostrando que Gonçalves Dias, então ministro do GSI, estava no prédio durante as invasões. Em 2 de junho, Cunha foi dispensado do cargo no gabinete. O órgão afirmou que a demissão foi motivada “em face do processo de reestruturação que passa o Gabinete de Segurança Institucional, e a consequente necessidade de realocação de cargos para outras estruturas do Gabinete”.

Poder 360

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