A questão da expansão do bloco é o principal tema em discussão na cúpula.

A ideia da ampliação vem sendo discutida há anos, mas tomou grande impulso recentemente por conta da disputa geopolítica cada vez mais acirrada entre China e Estados Unidos, as duas maiores economias do mundo, e pelo isolamento da Rússia por causa da invasão da Ucrânia.

Os chineses pretendem usar o grupo ampliado como plataforma para projetar sua influência no mundo. E também como alternativa às organizações globais que eles consideram dominadas pelo ocidente, como a ONU, o Fundo Monetário Internacional (FMI) e outros órgãos multilaterais.

O assunto poderá ser decidido na noite desta terça-feira (22), quando os líderes dos cinco países se reúnem numa espécie de “retiro”. Evitando ser preso por causa de um mandado de prisão por crimes de guerra do Tribunal Penal Internacional (TPI), o presidente russo Vladimir Putin vai participar por teleconferência.

Os principais candidatos à entrada no grupo são Arábia Saudita, Emirados Árabes, Argentina, Indonésia e Egito. O Irã também pressiona para estar entre os primeiros novos integrantes, caso os convites sejam feitos a partir desta cúpula.

CNN

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